Bruno Giorgi

Filho de imigrantes italianos no Brasil, o escultor Bruno Giorgi nasceu em 1905 na cidade de Mococa, em São Paulo, e faleceu em 1993 na cidade do Rio de Janeiro. Ainda criança, em 1913, mudou-se com sua família para Roma, onde, em 1920, começou a estudar escultura. Em 1927, passou a fazer parte da luta antifascista. Nos anos de 1929 e 1930 viajou a Paris e Budapeste e, ao retornar para a Itália, sofreu uma prisão política e foi condenado a uma pena de sete anos. Dos sete anos, cumpriu apenas cinco e foi repatriado no Brasil. Assim, em 1935, Bruno Giorgi passou a morar em São Paulo, mas voltou à Europa entre 1937 e 1939 para estudar em Paris, se tornado aluno de Aristide Maillol. Ao retornar para o Brasil, voltou para São Paulo, onde se envolveu com diversas figuras do modernismo brasileiro e participou do grupo Família Artística Paulista, além de ter se engajado em movimentos antifascistas da cidade. A partir de 1943, fixou-se no Rio de Janeiro, onde, a convite do ministro Capanema, realizou seu primeiro trabalho em praça pública, o Monumento à Juventude Brasileira. Em Brasília, realizou duas esculturas públicas, Candangos e Meteoro, em 1960 e 1967, respectivamente. Giorgi participou de cinco edições da Bienal de São Paulo, na sua criação em 1951 e nas edições de 1953, 1957, 1967 e 1979 e de duas edições da Bienal de Veneza, em 1950 e 1952.


Obras disponíveis

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