Nascida em Quioto – Japão, Tomie Ohtake (1916 – 2015) chega ao Brasil em 1936 e, ao se encontrar nas artes, integra um dos mais importantes núcleos de artistas nipo-brasileiros, com Kazuo Wakabayashi, Fukushima e Manabu Mabe. Gravadora, pintora e escultora, a artista só começou a produzir aos 40 anos. Integrou o grupo Seibi, com um breve passagem pela arte figurativa, logo chegando ao abstracionismo. Na década de 1970, passa a trabalhar gravuras em metal, serigrafias e litografias – incursão aclamada criticamente por ter renovado sua obra. Participou de mostras nacionais e internacionais. Ganhou prêmios, como no Salão de Arte em 1960 e em 1988 e na Bienal de Veneza, em 1970.